ÓLEO DE CÂMBIO
Há fabricante que recomenda trocá-lo aos 30 000 quilômetros. Outros dizem que basta completar. O melhor mesmo é checar no manual do proprietário do seu carro. Para garantir que está tudo bem, verifique o nível a cada três meses. Mas não convém rodar com o mesmo óleo por mais de um ano. No caso dos automáticos, cuidado redobrado. Uma quebra pode significar um orçamento até cinco vezes maior. Um detalhe: alguns câmbios automáticos têm um filtro que deve ser trocado junto com o óleo.
TROCA DE ÓLEO
Ao contrário do que muita gente pensa, trocar o óleo do carro não é um gasto, mas sim uma necessidade. A lubrificação correta é fundamental para a saúde e durabilidade do motor e faz parte dos procedimentos de rotina na manutenção do veículo. A tarefa do óleo é, com a viscosidade, evitar o atrito entre as peças móveis do motor, garantindo bom funcionamento, sem aquecimento excessivo e desgastes no sistema mecânico.
Com o uso do motor, o óleo vai recebendo uma carga de partículas que interferem na viscosidade e em sua eficiência. Por esta razão deve ser trocado periodicamente. O correto é seguir as instruções indicadas no manual do fabricante do veículo quanto ao tipo de óleo usar, a quantidade adequada e o limite de quilometragem para nova troca.
Para melhor atender nossos clientes, que estão cada vez mais optando por centros profissionais de trocas de óleo, implantamos o “Galo Oil Car”, um serviço especializado que tem como modelo a unidade do Aririú. Com profissionais e serviços de referência, criamos o conceito de “Centro Automotivo Nota 10”.
Este serviço funciona muito além do que uma simples troca de óleo. Uma equipe especializada pode fazer revisões do veículo nos seguintes itens: óleo do motor, filtros (óleo, ar, combustível), fluído de freio, óleo hidráulico, fluído do radiador, palhetas, extintor e calibragem dos pneus.
Unidades que já adotaram o serviço: Aririú, Saco dos Limões, Itaguaçu e Koesa. A intenção é que o “Galo Oil Car” esteja presente nas demais unidades da rede, de acordo com cronograma da empresa.
FLUÍDO DE FREIO
Trocar ou verificar o nível do fluído de freio não costuma estar entre as prioridades dos motoristas. Pouca gente sabe, porém, que ele é o responsável por acionar todo o sistema de freio. E, em caso de vencido ou abaixo do mínimo indicado, pode trazer riscos para a frenagem.
Diferentemente de outros líquidos do carro, o fluído de freio não diminui com o uso, e, caso isso ocorra, não deve ser completado. Há nos veículos um reservatório junto ao motor. Em caso do volume estar entre o mínimo e o máximo, não há necessidade de trocar ou completar, explica Rodrigo Bonadia, diretor comercial da STP. Porém, se o reservatório do fluído estiver abaixo do nível, ligue o alerta. É sinal que algo está errado.
“O sistema de freio é um sistema fechado e pelas características do produto não deve ter perdas. Caso haja necessidade de completar, significa que há um vazamento no sistema que precisa ser reparado. Deve ser esgotado o fluído atual e substituído por um novo, pois este vazamento pode ter comprometido as características técnicas do produto como, por exemplo, contaminação por umidade”, diz Bonadia.
Se o fluído está abaixo do indicado, o mais provável é que tenha ocorrido um vazamento. A perda do líquido pode ser por defeitos em várias peças, entre elas cilindros, mangueiras, canos e conexões que fazem parte do sistema. Um dos lugares visíveis que costuma vazar é próximo às rodas.
Em caso do fluído baixo, uma luz se acende no painel. Geralmente é a mesma de quando você puxa o freio de mão. Porém, se você baixar a alavanca e ela permanecer ligada ou piscando, é possível que o nível esteja baixo.
Além de observar o nível do reservatório, o motorista também deve ficar atento ao prazo de troca. O fluído de freio precisa ser substituído de tempos em tempos, conforme a recomendação de cada montadora, que pode ser a partir de 10 mil quilômetros ou no máximo dois anos de uso.
A troca é para evitar que o líquido funcione com percentual de água acima do recomendado. O fluído de freio fica em um reservatório que possui uma abertura para a atmosfera, e com isso ele absorve a umidade do ar e retém água. Aparelhos em oficinas ou autorizadas conseguem detectar a composição correta. Em caso de elevado índice de água, a frenagem brusca poderá ficar comprometida.
Se você nunca pensou nisso, vale abrir o capô para ver o nível do fluído e perguntar ao seu mecânico como está a validade do líquido de freio.
Troca de Oleo

